terça-feira, 31 de maio de 2011

Cortês

Desconhecido, assim sou até para mim. Cavalheiro, cortês e gentil, acredite nisso e vamos até o fim.

Um Beijo lhe dou, sorriso apaixonado. Um taxi chamo e abro-te a porta, vendo-a partir. Telefone na mão, ligo para outra, juras de amor e também a faço feliz.

Procuro meu coração, penso que me engano, enquanto na verdade, ninguem eu amo. Sozinho estou, quem sou eu? Cavalheiro, cortês e gentil, há tempos não sinto-me assim.

E quando o certo é errado? Certo para você, errado para o mundo, errado com a moral, errado com a dignidade.
Suave nado pelo céu quando piso em um espinho. Sufocação da alma, pesado nado pelo mar quando sigo a trilha do jardim que me criou.

Não use o desejo como justificação, amor que é amor, não trai o outro não. Apêrto. Vejo-a desvanecer diante de meus olhos, que a cada minuto não vêem do mesmo ponto de vista, e muda, constantemente nessa inconstância de sentimentos.

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