quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Relatos de um coração partido

Afogo-me. Que pode ser? Piscina sem água que sufoca-me a morrer. Fenda profunda que vai aumentando, antes sonhava numa banheira, o espaço era pequeno entre nós, esticava a mão e lhe tinha escorrendo aos meus dedos. Abri os olhos, não te vejo mais, aonde foi parar? A banheira virou uma piscina, será que vou te reencontrar?
Piscina vazia por favor não vire mar, ainda sinto sua presença porém estou a sufocar.
Embora foras meus cabelos, assim pasmo e ainda assustado, não sou mais sansão.
Nada tenho a temer, cortai meus cabelos e vou sobreviver.
Alto lá, não te ponha a sofrer, acidente funesto que provoca desventurados, ah o amor! Protestos em lágrimas, Capuletos contra Montéquios. Julieta mata Romeu, afinal quem sou eu? Amor que te leva as nuvens, será o mesmo que aumenta esta piscina sombria?

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